O ser humano precisa manter a temperatura corporal próxima de 37°C para conservar as funções metabólicas. O processo de termorregulação é semelhante em homens e mulheres, menor nos idosos e tem diferenças dependendo da composição corporal, porque quanto maior a camada adiposa (camada de gordura sob a pele), maior o isolamento térmico. Em resposta ao frio temos aumento da taxa metabólica, tremores, vasoconstrição e piloereção, a famosa pele arrepiada.
A composição corporal também está relacionada à termorregulação. Pessoas obesas possuem maior isolamento térmico, com maior espessura na camada de gordura, e por isso a perda de calor no corpo é dificultada, não havendo grande aumento na geração de energia, ou seja, pouca queima de calorias.
Estudos no Japão e na Holanda, expondo indivíduos a baixas temperaturas, de 15°C e 17°C, observaram aumento de tecido adiposo e aumento do gasto energético. Entretanto, pesquisadores acreditam que todo aumento do gasto energético acaba sendo compensado pela ingestão de alimentos. Eles acabaram gastando mais, porém, consequentemente, comeram mais. Outra questão é a alta capacidade do ser humano em se adaptar, inclusive ao frio: depois de semanas expostos, já não sofreriam o mesmo efeito.
Além da compensação da ingestão alimentar pelo aumento do gasto energético, acontece a alteração no comportamento alimentar em temperaturas mais frias. Maior preferência por preparações quentes, a chamada comfort food (comidas rápidas e processadas), com redução no consumo de saladas e frutas, o que dificulta no emagrecimento.
Concluindo, não existe a melhor estação do ano para emagrecer! Exercício físico, alimentação balanceada e o auxílio de alguns suplementos adequados, em qualquer momento, são base da estratégia no controle de peso.
Seja no verão ou inverno, precisamos manter e cuidar da saúde, do desempenho físico e mental e também da estética!
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