Espinhas: causas e como evitar

Qual adolescente que nunca sofreu com os incômodos gerados por uma espinha, ou por várias? Independente da intensidade, as espinhas geram desconforto estético e também à própria saúde.

Para quem não sabe, a acne é uma doença que provoca a obstrução das glândulas de gordura da pele, formando inflamações e erupções, que são as espinhas. Podem ser causadas por uma junção de fatores como o excesso de produção de oleosidade na pele, acúmulo de bactérias, tendências à inflamação, desregulação dos hormônios ou acúmulo de células e tecidos mortos.

A higiene da pele é essencial para evitar o aparecimento de espinhas, porém só ela não basta. É preciso utilizar produtos que retirem ou reduzam a quantidade de oleosidade na pele, manter o corpo bastante hidratado através da ingestão de água, manter uma alimentação balanceada e saudável, em especial ingerir alimentos à base de cereais integrais e ricos em ômega-3.

Algumas situações facilitam e desencadeiam o surgimento das espinhas, são elas:

1. Adolescência: período em que a produção de hormônios está a todo vapor e acabam estimulando o aumento da oleosidade na pele, facilitando o surgimento de um número maior de espinhas, principalmente entre os 12 e 18 anos.

2. Limpeza incorreta da pele: se os poros da pele estão obstruídos por oleosidade e sujeira, a chance do desenvolvimento de cravos e espinhas é ainda maior.

3. Não retirar a maquiagem: erro comum que a maioria das pessoas cometem, e desta forma, o acúmulo de resíduos na pele, provoca a obstrução dos poros e gera as espinhas e cravos. Utilizar produtos de baixa qualidade também influencia nessa questão.

4. Usar produtos muito gordurosos: é preciso encontrar o protetor solar e creme hidratante ideal para a sua pele, já que muitos são excessivamente oleosos e gordurosos.

5. Alimentação: Alguns alimentos são inflamatórios para o nosso organismo, em especial para nossa pele e devem ser evitados em grandes quantidades, são eles: leite, doces, carboidratos e frituras.

6. Ter uma doença hormonal: A síndrome dos ovários policísticos é uma doença que aumenta a produção de androgênios, que são hormônios masculinos que atuam aumentando a produção de oleosidade pela pele e deixando-a mais tendenciosa à produção de acne.

7. Reação a medicamentos: Alguns medicamentos podem provocar efeitos colaterais que contribuam para a formação de acnes e espinhas, e um exemplo comum é o uso do corticóide e anti-inflamatórios.

8. Sol em excesso: Até a maior fonte de vitamina D precisa ser “utilizada” com moderação, já que se expor ao sol de forma excessiva, pode causar inflamação à pele, por conta da radiação UV.

9. Predisposição genética: Casos bastante comuns principalmente naqueles que têm espinhas em excesso ou muito grandes, pois estas pessoas têm uma maior tendência a ter reações imunes e formar lesões inflamatórias na pele.

10. Gravidez: Em algumas mulheres, pode acontecer a produção de espinhas durante a gravidez, isso ocorre por conta do aumento da progesterona que consequentemente aumenta a oleosidade.

Para quem é afetado intensamente por este problema, a primeira recomendação é procurar ajuda médica, ou seja, de um dermatologista de confiança, e ele poderá indicar o melhor tratamento de acordo com o seu caso. Mas conforme já citado, é possível buscar meios de prevenir ou diminuir as acnes, seja através de uma boa higienização e com os produtos certos, ou seja com hábitos saudáveis como a alimentação balanceada e a ingestão de água.