Mitomania, a doença da mentira

Entenda como este simples hábito pode indicar uma patologia

Mitomania, a doença da mentira

O dia 1º de abril é sempre marcado por brincadeiras e comentários descontraídos a respeito do dia da mentira, afinal, quem nunca contou uma mentirinha? Aquele elogio não tão sincero ou aquela que serve como desculpa quando se esquece o aniversário de alguém especial. É um hábito que costuma fazer parte do cotidiano, um comportamento normal que todo mundo tem, seja ele em menor ou maior grau. A atenção precisa ser redobrada, quando este simples hábito se torna frequente e toma proporções grandiosas, e isso pode indicar uma doença, a chamada mitomania.


De acordo com especialistas, a mitomania é conhecida como a mentira patológica, que é quando a pessoa mente compulsivamente, sem necessidade, sendo em situações inofensivas ou nas histórias mais inusitadas e extremamente detalhadas. Essa doença também é um sintoma associado ao transtorno factício, que é quando o paciente produz intencionalmente sintomas físicos ou mentais de alguma doença. 


Por isso é necessário estar atento até que ponto a pessoa está agindo de forma natural ou se está passando dos limites. Algumas características indicam a mitomania: 


- As histórias contadas não são inteiramente improváveis e contêm referências à realidade.
- Os temas das aventuras são variados, mas o mentiroso acaba sendo sempre o herói.
- As histórias não são usadas para obter vantagem ou recompensa.

Podemos perceber que, em tese, a pessoa não tem um motivo forte para mentir, simplesmente é algo que já faz parte de seus diálogos e por isso é necessário buscar ajuda de um psiquiatra. Na grande maioria das vezes o tratamento é complicado pois a pessoa que mente dificilmente se vê como um paciente ou alguém que esteja com uma patologia deste tipo. A ciência ainda não sabe o que leva alguém a se tornar um mentiroso patológico, mas sabe-se que mentir frequentemente está relacionado a alguns transtornos de personalidade, como o antissocial e o borderline.

A ajuda dos amigos e familiares é essencial para essa percepção, já que este hábito evoluído para doença, pode resultar para o indivíduo, em consequências negativas no local de trabalho, em relacionamentos e em diversas outras situações cotidianas.


E você, já ouviu falar na doença da mentira? Conhece alguém que tenha?

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