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CLAYTON ALVES

Setembro amarelo: depressão afeta mais mulheres do que homens

Entenda porque as mulheres são mais propensas a desenvolverem a doença

Setembro amarelo: depressão afeta mais mulheres do que homens

Conhecido como Setembro Amarelo, o nono mês do ano é dedicado a discussões, reflexões e atenção especial à prevenção ao suicídio, causa de mais de 14 mil mortes anualmente no Brasil e mais de 1 milhão no mundo, de acordo com dados da Associação Brasileira de Psiquiatria. Números alarmantes, assim como o da depressão, estimado em 300 milhões de pessoas em todo mundo, que sofrem com a doença. E a maioria, são mulheres.


De fato, as chances das mulheres desenvolverem depressão é quase que o dobro de chances comparadas com os homens. Uma soma de fatores biológicos como genética e hormônios, além do estilo de vida, no caso da dupla jornada para as mulheres, que é quando elas precisam cuidar das tarefas domésticas depois do trabalho, podem ser os responsáveis por essa grande diferença entre os sexos.


Um estudo realizado na Universidade na Califórnia, nos Estados Unidos, buscou explicar porque as mulheres têm duas vezes mais chances de desenvolver depressão. A pesquisa foi publicada em 2019 e investigou a fundo o cérebro de homens e mulheres para entender os mecanismos biológicos por trás desta proporção. A conclusão foi de que mulheres com distúrbios crônicos inflamatórios tendem a ser mais vulneráveis para o desenvolvimento da doença. 


Outra questão importante analisada, foi o fator social. A mulher sente, experimenta e manifesta a depressão de uma maneira mais direta do que o homem. Sendo assim, os sinais são mais facilmente detectados nos instrumentos que medem a depressão. O ponto positivo, é que as mulheres também são maioria na hora de buscar ajuda médica, enquanto os homens descontam suas emoções no consumo de álcool e outras drogas.


Atualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão é a segunda maior causa de incapacidade para o trabalho no mundo. Em grande parte dos casos, o surgimento da doença está ligado diretamente ao ambiente de trabalho ou às tarefas desenvolvidas.


Neste caso, algumas estratégias podem ajudar a diminuir esta tendência:

- Coloque sua saúde em primeiro lugar
- Não se cobre demais
- Trace metas possíveis de serem atingidas
- Procure ajuda

 

Atualmente existem tratamentos alternativos além dos conhecidos medicamentos tarja preta. O primeiro passo é buscar ajuda profissional com um psicólogo ou psiquiatra e este o indicará para outros profissionais se houver a necessidade. Fazer terapia ou passar por este acompanhamento, não deve ser vergonhoso, mas é um cuidado essencial com a própria saúde. Depressão pode ser algo psicológico, mas também pode ser uma alteração física e que exige tratamento específico, por isso é necessário investigar.

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